Estamos vivendo um período em que profissionais de outras áreas estão se "aventurando" pelo campo da História. Vejo dois aspectos nisso: O primeiro é positivo, pois de alguma maneira a História está chegando de forma mais atraente para a população digamos não acadêmica. Isso me leva a uma reflexão: Será que nós historiadores não devemos sair um pouco do nosso "castelo da erudição" e passarmos a produzir uma História mais acessível ao povo?". O segundo aspecto é negativo, pois a "invasão" de profissionais de outras áreas produzindo História nos leva a uma preocupação que é legítima: Que tipo de História está sendo produzida por esses profissionais? Levam em consideração a Historiografia já produzida? Respeitam os paradigmas da ciência História? Tenho uma postura bem definida sobre estes "mais vendidos de História" que estão sendo produzidos atualmente: São livros divertidos, que trabalham uma maneira não oficial de ver a História. Estimulam a leitura e aproximam a sociedade não acadêmica um pouco mais da História. Entretanto, não são produzidos por historiadores, e por isso tenho a consciência que estas obras não possuem uma responsabilidade historiográfica. Ponto!
Abraços e até a próxima!!!
Pois muito bem, acho que deve ser uma experiência rica, desvinculada de vícios que os profissionais trazem atrelados a sua profissão.
ResponderExcluirSerá interessante uma vez que somos constituídos de HISTÓRIA.
Abraços
Oi Malu, o que você chama de "vício", eu chamo de responsabilidade historiográfica. Mas como disse acima, também vejo aspectos positivos. Um forte abraço e valeu por expressar seu ponto de vista.
ResponderExcluirDia desses me peguei numa discussão dessas com um professor de História. Particularmente, gosto dessa literatura, mas não é o tipo de livro que utilizo para estudar História, tão pouco o utilizo como referência para um trabalho. É uma literatura leve, rápida, fácil, mas para mim, não é fonte de pesquisa. Achei legal o que você falou sobre os historiadores "saírem do castelo da erudição": a vida acadêmica tende a nos distanciar da linguagem mais simples. Um abraço e o convite para visitar meus blogs: http://umamulhereseuslivros.blogspot.com/ e http://olhandobelem.blogspot.com/
ResponderExcluirOlá Eliane, compartilho do seu ponto de vista. Obrigado pela participação e pode deixar que visitarei seus blogs. Abraços!!!
ResponderExcluirTambém concordo com você. Sempre fui contra profissionais de outras áreas acharem que são eruditos em História. Acho muito válido a História sair do seu castelo e ser mais popular, mas que seja feita somente por historiadores. Aproveito para agradecer também a sua visita ao Saiba História. Abraços!
ResponderExcluirValeu Professor Adinalzir. Obrigado pela participação. Abraços!
ResponderExcluirO fato de outros profissionais escreverem sobre história é interessante, quando levamos em consideração que os acadêmicos como um todo devem ter uma bagagem teórica em diversos campos, possibilitando uma visão de mundo bem mais abrangente. Mas quem melhor para falar de História que o historiador?
ResponderExcluirAcrescento que, deve-se ficar atento como esse ensino de história está sendo, de fato,transmitido aos receptores,como bem coloca você Leonardo!
No mais, achei muito interessante seu post!!!E obrigada por ter dado uma espiada no "Acadêmicos Curiosos" e ter exposto sua opinião no blog!!! Sua visita é sempre bem vinda!
http://academicoscuriosos.blogspot.com/
Olá Gláucia, também agradeço sua participação aqui no blog. Abraços e até a próxima.
ResponderExcluirOlá Leonardo,
ResponderExcluirConcordo contigo Leonardo, pois se continuar tomando as proporções que está, logo qualquer um dará aula de História, mesmo sendo formado para outras disciplinas. E mais fora o fato de Jornalistas dando uma de historiadores...não, não, não...
História apresentada por pessoas formadas para este fim!
Abraços,
Leandro CHH
Fale Leandro, agradeço sua participação aqui no blog. Em breve visitarei o CHH. Abraços!!!
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