Este blog tem como objetivo compartilhar alguns registros de minha vida acadêmica, principalmente, nas áreas de conhecimento da História, da Educação, e da Cultura de maneira geral.
sábado, 22 de outubro de 2011
KAMIKAZES
O primeiro kamikaze lançado pelo Japão foi em 21 de outubro de 1944. A idéia foi do contra-almirante Takashiro Ohnishi que chegou a conclusão de que, a melhor maneira de causar danos ao inimigo era usar aviões carregados de explosivos e jogá-los diretamente contra os alvos adversários. As primeiras missões se revelaram um sucesso, mas tinha um preço: A vida do piloto.
A idade dos pilotos variava entre 25 aos 30 anos, mas ao final da 2° Guerra Mundial a responsabilidade recaía sobre os pilotos recém-saídos das escolas de pilotagem. Abaixo do uniforme utilizavam roupas de suicídios rituais. Escreviam cartas e poemas de despedida para as pessoas queridas. Além disso, bebiam uma água numa forma de ritual para buscar a elevação espiritual e subiam em seus “caixões voadores”.
Kamikaze significa “VENTO DIVINO”, evocação de como o Japão se livrou de ser invadido pelos mongóis de Kublai Khan, neto de Gêngis Khan. Esquadras mongóis, em 1274 e 1281, tentaram invadir a ilha em quatro mil barcos. Nas duas ocasiões, uma tormenta destruiu a maioria dos navios.
Ao final da Guerra, os kamikazes provocaram as maiores baixas aos norte-americanos, cerca de 5 mil homens morreram em uma única batalha por causa dos ataques japoneses. Em apenas um dia, 350 kamikazes desabaram sobre navios inimigos, entretanto, não salvou o Japão da derrota no conflito mundial.
FONTE: REVISTA AVENTURAS NA HISTÓRIA. EDIÇÃO 99 – OUTUBRO DE 2011.
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Esse foi um dos grandes erros do Japão. Uma forma de suicídio dos seus próprios cidadãos. Uma prova de que a guerra não compensa.
ResponderExcluirSalve Professor Leonardo,
ResponderExcluirGrande post, pois relata um momento importante da história da Segunda Guerra Mundial. Nesse momento podemos analisar que para o Japão, uma guerra não era só uma guerra, havia a questão da honra para com seus famíliares e ancestrais. E para manter essa honra não importava nada, nem mesmo perder a vida em nome da pátria.
Saudações,
Leandro CHH
Olá Professor Adinalzir, concordo que a estratégia demonstrava certo desespero, mas também revela para o grande público o quanto esses japoneses são disciplinados quando o assunto é o interesse do país. Um abraço!
ResponderExcluirFale Leandro, realmente essa questão do ritual desperta nossa atenção. Aliás, a cultura dos orientais sempre nos surpeende. Até mais!!!
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